quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

A pele (Linguagem do corpo)

“Iahweh Deus fez para o homem e sua mulher túnicas de pele, e os vestiu.” (Gênesis, 3-21)

Deus, antes de expulsar Adão do Jardim de Éden lhe deu uma vestimenta de pele. Desde então, vivemos no Paraíso Terrestre neste invólucro que nos configura como humanos. A pele é o nosso primeiro limite, primeira proteção, primeira defesa, primeira imunidade, talvez nossa primeira dor e primeiro prazer.

É o maior órgão humano, quase todo nosso corpo está quase todo contido nela. Além de grande, é pesada, pois representa cerca de quinze por cento do peso de uma pessoa.

É um órgão multifuncional, elástico e cheio de sutilezas.

Regula a perda de água no organismo, é um isolante térmico preserva, a temperatura corporal e é a barreira natural contra invasões externas, seja de microorganismos, seja dos raios solares, ou de traumas provocado por algum tipo de agressão física.



Serve de reservatório do nosso tecido gorduroso e produz, numa ação conjunta com o sol, a vitamina D, importante para o metabolismo do cálcio e, portanto, para a formação e manutenção saudável dos ossos.

Como órgão sensorial, constitui o sentido do tato através do qual percebemos temperatura, pressão, dor, o que nos agrada ou repulsa, desempenhando papel importante na sexualidade.

Na Astrologia, a pele está sob a regência de Saturno, o planeta que dá limites.

A relação pele-limite-Saturno pode ser vista de algumas maneiras.

Se quero sair das minhas limitações, buscando realizar meus sonhos e projetos, preciso superar as várias camadas dos meus próprios obstáculos, como se estivesse atravessando as camadas que compõem minha pele.

Se sou responsável (outra palavra relacionada a Saturno) e consciente nas minhas relações interpessoais, não devo “sair de mim” invadindo os limites alheios. Da mesma maneira, não devo permitir que os outros invadam meu espaço, impedindo meu crescimento e minhas realizações.

Em ambos os casos, é exigido o rompimento de certas limitações pessoais, como timidez, medos e inseguranças, sintomas de que ainda não aprendemos, entre outras coisas, a agir e reagir no social, espaço regido por Saturno.

É a nossa pele que nos dá as primeiras impressões e os primeiros sinais nesse ambiente social, vestidos com ela que viemos aprender a viver no mundo.

Através dela podemos reagir às influências ambientais – alergias, por exemplo – ou à interação humana, através do tato e dizer “gosto não gosto”, “me atraio ou me distancio”.

Os limites e as fronteiras estabelecidos em níveis saudáveis podem me dizer se estou ou não “à flor da pele” no trato com as outras pessoas e comigo mesmo.

E no interior da minha pele também há momentos de dizer não às ambições desmedidas ou ao recolhimento limitador.

Como foi dito, estas são apenas possíveis interpretações da relação pele-limite-Saturno.


Créditos: http://www.ad-or.org

Extraído: http://ficandoben.blogspot.com

Imagens: google.com

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